
domingo, 20 de dezembro de 2009
MAIS UM VECTRA MODELO NOVO PEGA FOGO!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009
COM ESSE CASO, JÁ SÃO CONHECIDOS 53 VECTRAS INCENDIADOS NUM TOTAL DE 24 MORTES PELA AÇÃO DO FOGO
Fonte
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/11/569292-obra+da+prefeitura+e+carro+pegam+fogo+na+serra.html
terça-feira, 7 de julho de 2009
VECTRAS MODELO NOVO TAMBÉM ESTÃO PEGANDO FOGO!!
“No último dia 22 de junho de 2008, estava viajando com minha família de Jaraguá do Sul a Joinville, em Santa Catarina, quando meu carro VECTRA 2007 travou o motor. Quando consegui estacionar no acostamento, percebi que já havia fogo no motor e que se alastrou rapidamente por todo o carro. O desespero foi muito grande, pois a minha filha só tem 9 anos. Esse fato gerou muito medo e stress. As revisões do veículo estavam rigorosamente em dia. Quero acionar a montadora, pois entendo que a situação poderia ter sido pior, trazendo prejuízos impagáveis para a minha vida.(...)”
Atualmente o ex-secretário circula em um VECTRA
segunda-feira, 29 de junho de 2009
VECTRA GTX, TOP DE LINHA, ANO 2007, PEGA FOGO NA RODOVIA CASTELO BRANCO
Consta no Boletim de Ocorrência da Polícia Rodoviária de São Paulo, n. 03423441, que de acordo com as declarações do proprietário do veículo ele estava trafegando normalmente pela rodovia quando de repente o automóvel desligou, parou no acostamento e observou que já estava em chamas a parte frontal do veículo. Por sorte ele e a esposa que estava de passageira não sofreram maiores consequências só mesmos danos materiais, se você quer maiores informações veja aqui!!
Se você é VÍTIMA ou conhece alguma VÍTIMA que teve o seu veículo VECTRA incendiado sem qualquer motivo aparente, poste o seu comentário que entraremos em contato. Somento uma sociedade consciente e unida faz valer seus direitos.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
O DESRESPEITO COM O CONSUMIDOR BRASILEIRO VAI ACABAR?
A omissão da GM em casos de recall no Brasil não é nova. Rodolfo Rizzotto, editor do site www.estradas.com.br, denuncia em seu livro “Recall – 4 milhões de carros com defeito de fábrica”, que em outubro de 2000 a General Motors veio a público, apesar de conhecer o problema a mais de um ano, anunciar o recall do cinto de segurança do Corsa e admitiu ter ciência de 25 acidentes em que o cinto de segurança se desprendeu do respectivo suporte, sendo que em pelo menos dois casos, houve vítimas fatais. Conta Rizzotto que o Ministério Público de São Paulo denunciou os diretores da GM por crime contra as relações de consumo consistente na demora deliberada em proceder ao recall de veículo automotor. Esta foi a primeira denúncia do gênero que se tem notícia no Brasil. Em razão da pena prevista para este tipo de crime foi realizada transação penal. O Ministério Público propôs aos supostos autores da infração penal de menor potencial ofensivo a aplicação de pena não privativa de liberdade, sem a necessidade de instauração de processo penal convencional, acrescenta o autor. Os executivos da GM indiciados criminalmente aceitaram, de forma livre e consciente, a proposta de pena alternativa apresentada pelo Ministério Público, o que pode ser interpretado como reconhecimento de culpa, prossegue. Em 17 de outubro de 2002, a Dra. Cláudia Lúcia Fonseca Fanucchi, Juíza de Direito da 2 Vara Criminal de São Caetano do Sul - SP, cidade-sede da General Motors, homologou a transação penal em que ANDRÉ BEER, JOSÉ CARLOS DA SILVEIRA PINHEIRO NETO, YASUFUMI OKI, JOSÉ ROBERTO FAVARIN, CARLOS ROBERTO BUECHLER, FREDERICK ARTHUR HENDERSON, WILLIAM MARK SCHIMITZ e DAVID WALTER MELINE, os três últimos residentes no exterior, aceitaram pagar prestação pecuniária variando entre R$ 12.000,00 (doze mil reais) e R$ 10.000,00 (dez mil reais), conforme a responsabilidade de cada um. A única exceção foi ANDRÉ BEER, cujo advogado requereu, com sucesso, extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva, em virtude de ter mais de 70 (setenta) anos de idade. A General Motors do Brasil, por sua vez, se comprometeu a doar 22 (vinte e dois) veículos modelo Celta a entidades assistenciais definidas pelo juízo.
Quantas pessoas serão vítimas do incêndio/explosão do VECTRA até que algo seja feito?
Se você é VÍTIMA ou conhece alguma VÍTIMA que teve o seu veículo VECTRA incendiado sem qualquer motivo aparente, poste o seu comentário que entraremos em contato. Somento uma sociedade consciente e unida faz valer seus direitos.
domingo, 24 de maio de 2009
A SITUAÇÃO É ABSURDA, MAIS UM CASO!! O RISCO É FLAGRANTE E NADA É FEITO!!
Guarda municipal de Anchieta salva cinco de carro incendiado
Anchieta-ES
A Guarda Municipal de Anchieta agiu rápido e socorreu cinco pessoas de um incêndio na noite desta sexta-feira (08.05.2009). O veículo incendiado, um Chevrolet Vectra, foi encontrado em chamas pela patrulha que retornava de Iriri rumo à sede da Guarda, perto da localidade de Subaia. Três viaturas e duas motocicletas deram apoio à operação.
Os agentes levaram os feridos para atendimento médico. O trânsito foi desviado para Inhaúma e Praia do Coqueiro, pois as chamas atingiram cerca de três metros de altura e havia riscos para quem trafegava pela Rodovia do Sol.
A Guarda Municipal acionou o resgate do Serviço Municipal de Suporte Básico à Vida 24h e a Polícia Militar. Segundo relato do comandante da Guarda Municipal, Júlio César Lugato, seus homens correram riscos sérios, pois havia a possibilidade de explosão. (http://www.ojornalonline.com.br/home/conteudo.asp?codigo=3937)
PARTICIPE!!! Se você é vítima da GM ou conhece alguém que o VECTRA incendiou/explodiu, nos informe com seu comentário que entraremos em contato.
terça-feira, 19 de maio de 2009
A CIDADE DE LONDRINA - PR TEM MAIS DOIS CASOS!!!

domingo, 26 de abril de 2009
SE VOCÊ TAMBÉM É UMA VÍTIMA OU CONHECE ALGUÉM QUE É VÍTIMA DO VECTRA, NOS INFORME!!!!




Número que CRESCE!!!

Em 16.03.2009, em Cachoeira do Sul - RS, aconteceu mais um sinistro que felizmente não deixou vítimas fatais, somente danos materiais.
O Corpo de Bombeiros precisou ser acionado para controlar um princípio de incêndio em um GM Vectra na Rua Ramiro Barcelos, no Centro de Cachoeira do Sul - RS, conforme noticiou o Jornal do Povo. Os bombeiros
foramacionados após ser constatado que estava saindo fumaça do motor do veículo, que havia sido deixado pelo dono no estacionamento oblíquo do lado do Supermercado Tischler. Os bombeiros usaram água para evitar as chamas, indo embora logo após o serviço. O proprietário do carro não foi localizado.
O sucesso na diminuição dos danos ocorreu por ter sido acionado o Corpo de Bombeiros do município quando avistada a fumaça saindo do motor do Vectra, será este o único meio de combater a tragédia anunciada?
terça-feira, 14 de abril de 2009
GM ANUNCIA RECALL NOS EUA!!

ABAIXO SEGUEM IMAGENS DO VECTRA E DO CHEVY LUMINA. APONTE QUAL É O VECTRA E QUAL SERÁ OBJETO DE RECALL PARA NÃO PROVOCAR INCÊNDIOS/EXPLOSÕES NOS EUA.




As autoridades brasileiras devem se pronunciar.
O que está fazendo o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor - DPDC do Ministério de Justiça?
QUANTOS INCÊNDIOS SERÃO NECESSÁRIOS PARA QUE A GM RESPEITE O CONSUMIDOR BRASILEIRO?
segunda-feira, 23 de março de 2009
Vectra pega fogo em Recife



Mais um Vectra pega fogo. Desta vez foi em Recife, Pernambuco. A explosão aconteceu por volta das 19h40, de domingo (22.03), na avenida Boa Viagem, zona Sul da cidade.
O veículo, de propriedade de Roberto Marqueson, pegou fogo do nada, em nenhuma colisão. Ele acredita ter ocorrido curto-circuito na instalação do ar-condicionado.
Com este sob para 27 o número de casos conhecidos de Vectra que pegou fogo em todo o Brasil, nos últimos dez anos. A tabela foi organizada pela Asssociação Brasileira dos Consumidores de Automotores (ABCAuto).
sábado, 21 de março de 2009
Revista Fórum publica reportagem sobre explosões de Vectra

Confirma reportagem abaixo.
O link para a revista está aqui.
Explosões sem punição
Por Moriti Neto, do Mato Grosso
[Sexta-Feira, 20 de Março de 2009 às 11:47hs]
Na tarde do dia 17 de agosto de 1999, por volta das 15 horas, quatro pessoas viajavam pelo estado do Mato Grosso, na BR-070. Três eram parentes e a quarta pessoa, enfermeira da família. O ponto de partida foi Cuiabá. O destino seria Barra do Garças. No entanto, os passageiros jamais chegariam ao local planejado. Eles estavam a bordo de um Vectra, fabricado pela General Motors, recém-adquirido e com somente sete meses de uso, quando nas imediações da cidade de General Carneiro, o carro, sem nenhum tipo de impacto, sem colidir com qualquer objeto, explodiu. Antonio Salvino Pedemonte Araújo, Heronildes de Aquino Araújo, Ítala Pedemonte Araújo e Maria Dometila Pinto Gusmão morreram tragicamente. Os corpos foram consumidos pelas chamas; carbonizados. Não é aconselhável ver as fotos da perícia. As imagens do acidente são estarrecedoras.
O que veio a seguir foi uma verdadeira batalha jurídica. Em 11 de julho de 2008, familiares das vítimas conseguiram a condenação da GM. Na 9ª Vara Cível de Cuiabá, a juíza Amini Haddad Campos decidiu que a montadora deveria indenizar os familiares em R$ 6 milhões, sendo R$ 500 mil destinados a cada uma das 12 pessoas autoras do processo. E não foi só. A sentença determinou que a fabricante teria que comunicar publicamente os riscos ocultos no veículo. A empresa, contudo, recorreu ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Ainda assim, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão ligado ao Ministério da Justiça, baseado na sentença da juíza abriu procedimento administrativo para investigação em dezembro passado. O Ministério Público também foi acionado.
Os órgãos públicos responsáveis pela fiscalização da segurança dos veículos automotores no país devem mesmo se preocupar. O caso da explosão que matou as quatro pessoas já deu mostras de não ser um evento único, isolado. Há mais acidentes relatados. A Associação Brasileira das Vítimas de Acidentes de Trânsito recebeu ao menos outras seis denúncias em que modelos Vectra se incendiaram. Desses, quatro em condições semelhantes às ocorridas em Mato Grosso.
O fogo surgiu misteriosamente. Sem qualquer motivação externa.
Não era um caso isolado
Natal, Rio Grande do Norte. Dia 5 de dezembro de 2006. Um homem dirigia um Vectra, na avenida Alexandrino de Alencar, no Barro Vermelho, quando viu labaredas de fogo no motor. Teve somente tempo de sair do carro. O quartel do Corpo de Bombeiros estava perto, na mesma avenida, o que permitiu que o socorro fosse prestado em instantes. Contudo, apesar da rapidez do atendimento, o carro foi completamente queimado.
Em Belo Horizonte, Minas Gerais, outra cena semelhante. Na avenida Afonso Pena, dia 31 de maio de 2008, no centro da cidade, às 17h, mais um incêndio. O carro? Novamente, o Vectra. Não houve feridos, pois motorista e passageiros conseguiram sair antes que as chamas os atingissem.
Antônio Carlos Poletini, ex-secretário de Planejamento da prefeitura de Joinville, Santa Catarina, também enviou relato à Associação. No dia 22 de junho de 2008, acompanhado da família, ele viajava pela região de Jaraguá do Sul quando seu carro, um Vectra 2007, travou. Após estacionar no acostamento, notou fogo saindo do motor. Rapidamente, o incêndio se alastrou. Havia uma criança de nove anos no banco traseiro. De acordo com Poletini, as revisões do automóvel estavam rigorosamente em dia.
Se a família catarinense escapou ilesa; em outro acidente, no dia 24 de julho de 2008, em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, uma criança não teve a mesma sorte. A pequena Raíssa, à época com apenas seis meses, sofreu ferimentos graves, com queimaduras de primeiro e segundo graus em várias partes do corpo e inalou muita fumaça, o que comprometeu suas vias respiratórias. Estava no interior de um Vectra, carro que acabava de ser estacionado na garagem da casa em que morava. O fogo consumiu o veículo e se espalhou pela entrada do imóvel. A mãe da criança, Lucineia Rodrigues da Silva Santos, conseguiu retirar a filha do local com vida. Porém, após mais de um mês internada em hospitais, Raíssa, em 28 de agosto, não resistiu e faleceu.
Nos dois casos restantes, os incêndios ocorreram depois de colisões. Uma no Pará, no dia 28 de julho de 2008, na rodovia PA-324, quando cinco familiares, que estavam em um Vectra, morreram carbonizados. Dia 10 de agosto do ano passado, outra vez, Mato Grosso. Município de Poconé, na rodovia MT-060. Três mortos. Um carbonizado. Num Vectra.
A assessoria de imprensa do Ministério da Justiça confirma, além do primeiro caso, a existência das outras seis denúncias. Diz também que um processo real¬mente foi aberto para apuração, que uma equipe foi criada, em maio de 2008, para avaliar situações de risco de consumo: o Grupo de Estudos Permanente de Acidentes de Consumo (Gepac). Mas, mesmo com a abertura da investigação, a assessoria diz que a conclusão deve ocorrer somente na metade de 2009. Nesse tempo, mais acidentes podem acontecer; podendo vitimar mais pessoas.
O deputado federal Ivan Valente (PSoL-SP), que é membro da Comissão de Defesa do Consumidor na Câmara, em entrevista à Fórum, se mostrou espantado com a situação. “Estou impressionado com as denúncias, com a gravidade do que está acontecendo. Também fico estarrecido com a falta de providências por parte da empresa e do poder público. Vou convocar uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir e analisar o tema.”
Recall
Simplesmente “chamada de volta”. Essa é a expressão, em português, mais próxima de definir o que é um recall. Em 1990, com a implantação do Código de Defesa do Consumidor, a relação entre empresas e consumidores deveria ter mudado. As leis preveem que produtos defeituosos ou que contenham vícios ocultos, podendo colocar em risco a segurança e a saúde dos cidadãos, devem receber convocações para checar eventuais problemas. Com isso, as montadoras poderiam prevenir acidentes, trocando peças ou mesmo desenvolvendo novos projetos.
Entretanto, qual o custo de um recall para a indústria automotiva?
A GM Holden, filial da General Motors na Austrália, em janeiro de 2008, anunciou um recall de 86 mil veículos vendidos no Oriente Médio, Nova Zelândia, Austrália e Brasil. O modelo era o Ômega, anos 2006 e 2007, que assim como o Vectra, é um sedã de luxo da linha Chevrolet. A convocação foi anunciada por haver risco de vazamento de combustível do motor, o que poderia provocar incêndios. Naquela época, o porta-voz do grupo, John Lindsay, afirmou que a chamada era preventiva, pois a possibilidade de incêndio seria baixa. Difícil entender a política da multinacional. Convoca-se um recall para um veículo que apresenta “baixo risco”, mas em casos de explosões variadas, em todas as regiões brasileiras, não é tomada a mesma atitude.
R$ 6 milhões em 12 minutos
Voltemos ao caso de Barra do Garças. Apesar dos R$ 6 milhões concedidos pela justiça, os familiares das vítimas, assessorados pela advogada Maria Margareth de Paiva, não se conformaram com a quantia quando descobriram o tamanho do faturamento da GM no Brasil. Nas contrarrazões do processo é feita a observação de que o valor indenizatório equivale matematicamente, levando-se em conta os ganhos da empresa em 2007 – R$ 21 bilhões – somente na fábrica de São Caetano do Sul, a uma parcela diminuta do montante de recursos financeiros adquiridos com as vendas da fabricante. Ou seja, em 12 minutos, contado o período de um ano, a montadora pagaria o que a sentença determinava.
“Nessas condições, tínhamos que recorrer. O valor é ínfimo, irrisório, se levarmos em conta o poder econômico da empresa. Ainda que não exista dinheiro suficiente para compensar a perda das vidas, temos que pensar na indenização como algo de caráter social. Para a GM, a situação é como um instante. Para as vítimas, os reflexos diretos do ato são para toda a vida, cujo curso foi drástica e violentamente alterado. A desproporcionalidade é evidente”, comenta a advogada.
Segundo Maria Margareth, a experiência adquirida no caso e as investigações feitas levaram à descoberta de outros acidentes, além dos sete denunciados aos órgãos públicos. Uma tabela feita por ela, depois de intensas pesquisas, aponta 23 incêndios e explosões, incluindo estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.
Mas parece que Mato Grosso é mesmo o para-raios no que se refere ao Vectra. Em Cuiabá, mais dois exemplos. Vicente Ferrati, morador do bairro Cidade Alta, possuía um modelo 1999. No último dia 23 de novembro, ele explodiu. “Percebi vários defeitos no carro. Com 4 mil km ele já apresentava problemas. Sentia um cheiro de gasolina muito forte, insuportável. Procurei a concessionária por anos e anos, trocaram peças e nunca resolveram. De repente, apareceu o tanque rachado. Notifiquei a GM judicialmente. Deixei o carro na garagem e ele explodiu”, conta.
Na Usina Termelétrica de Cuiabá, em 2001, um dos diretores estacionou um Vectra no pátio e, minutos após deixar o carro, a fumaça começou a sair do motor. Cláudio Peres de Oliveira, ex-motorista da usina, confirma. “Estava passando pelo estacionamento e vi a fumaça saindo do capô. Corri para buscar a chave com o diretor, que tinha saído do carro pouco antes. Com extintores, eu e alguns colegas apagamos o fogo.”
A GM do Brasil foi contatada pela reportagem, mas a assessoria de imprensa da fabricante, em São Caetano do Sul, afirmou que a empresa não se pronunciaria sobre quaisquer denúncias de incêndios no Vectra.
A importância do recall
O recall é assunto pouco tratado no Brasil. Ou por falta de entendimento ou por uma espécie de tabu, que parece rondar até mesmo os meios de comunicação da grande mídia. É necessário que ocorram séries de acidentes graves para que aconteçam divulgações e convocações.
No entanto, há quem busque atitudes preventivas. Na pequena cidade de Davinópolis, com menos de 12 mil habitantes, no Maranhão, a ONG Anjos tomou uma medida para divulgar a importância do recall. Recebendo orientação de outras associações, o grupo mobilizou o departamento de trânsito local, obteve o apoio da polícia, e promoveu uma ação de conscientização. No dia 11 de fevereiro deste ano, uma campanha educativa foi empreendida pelas ruas do município. Os integrantes da instituição conversavam com pedestres e motoristas e distribuíam panfletos explicando o que é um recall, alertando a respeito do alto número de veículos com defeitos de fabricação.
O presidente da ONG, Kennedy Silva, analisa a ação como positiva, mas se mostra preocupado com o desconhecimento sobre o tema. “De 300 pessoas com quem falamos, apenas quatro sabiam, por alto, o que é um recall. Nossa ação ainda é pequena, foi fruto de uma batalha árdua. Mas não vamos parar. A ideia, agora, é realizar uma ação maior, na cidade vizinha de Imperatriz, que tem 250 mil habitantes e onde queremos fazer uma feira tecnológica tratando o assunto”, sustenta.
No exterior, quase falência. Aqui, em alta Na matriz, nos EUA, a General Motors pede bilhões e mais bilhões de dólares ao Estado para fugir da falência. O governo de Barack Obama já anunciou até mesmo a criação de uma força-tarefa para agir em tempo de salvar a montadora. Os prejuízos por lá são gigantescos. No Brasil, as condições são bem diferentes. Aqui, a multinacional está em alta. E muito. Ano passado, ela obteve crescimento de 15% sobre 2007, com um faturamento de US$ 9,5 bilhões (sabe-se que houve grande lucro, mas a direção não revelou a quantia exata). A lógica é simples. Os ganhos aumentam e as remessas de dinheiro para socorrer a matriz se elevam.
O presidente da subsidiária brasileira, Jaime Ardilla, em declarações à imprensa, enfatizou os resultados e comemorou a viabilidade de ajudar a matriz. “Tivemos um bom 2006, um excelente 2007 e um excepcional 2008. Se o nosso lucro aumenta, o valor repassado à matriz naturalmente acompanha isso.” Ele elogiou os governos federal e paulista, que liberaram R$ 8 bilhões em linhas de crédito para o setor automotivo.
Faturar alto não significa, contudo, garantia de medidas de segurança e estabilidade para os cidadãos brasileiros. Além de expor a vida de consumidores, é interessante lembrar que a montadora demitiu, só em janeiro deste ano, 802 funcionários.
No final das contas, vê-se a GM convulsionando economicamente, sofrendo implosões financeiras no seu quintal, onde está sujeita a arcar com indenizações bilionárias caso cometa descasos nas relações de consumo. Enquanto isso, no Brasil, em vendas e com veículos anda muito bem, obrigado.
O “Memorando Ivey”
1998. Califórnia, Estados Unidos. A General Motors estadunidense é condenada a pagar uma indenização histórica. A causa foi um acidente sofrido por Patricia Anderson, seus quatro filhos e um amigo, que às vésperas do Natal de 1993 estavam numa picape Chevrolet Malibu, que pegou fogo. Não houve mortes, mas todos os passageiros sofreram queimaduras. A Justiça concedeu aos seis, inicialmente, U$S 4 bilhões como reparação pelos danos físicos e emocionais sofridos. Mais tarde, em instância superior, o valor foi reduzido para U$S 1,2 bilhão, ainda assim considerado um recorde.
Os advogados da família Anderson convenceram os jurados de que as montadoras sabem que muitos carros não são seguros, que conhecem os meios para melhorar projetos, mas optam por reduzir custos ao invés de investir em aperfeiçoamentos. Alguns boletins internos da GM auxiliaram na comprovação da tese de acusação. Dentre as tecnologias disponíveis, a montadora escolheu economizar de US$ 4 a 12 por veículo, tornando os tanques de combustível menos resistentes. Outro documento que incentivou a sentença foi o “Memorando Ivey”. Elaborado em 1973 pelo engenheiro projetista da multinacional, Edward C. Ivey, nos EUA, o memorando demonstrava à empresa que a economia feita nos projetos de milhões de unidades compensaria o gasto com possíveis indenizações.
Colaborou João Negrão
Moriti Neto, do Mato Grosso
sábado, 7 de março de 2009
Celta, da GM, também explode em Várzea Grande
O veículo, de propriedade de Rosângela Ferreira da Silva, estava à venda sob consignação na revendedora, que fica na avenida da FEB.
O carro estava estacionado no pátio há cinco dias. A explosão aconteceu em circunstâncias semelhantes à de vários Vectra que estão pegando fogo pelo Brasil afora: estava parado e incendiou sem nenhum motivo aparente.
O Celta ficou totalmente incendiado e colocou em risco outros veículos que estavam no pátio.
sexta-feira, 6 de março de 2009
Vectra explode em Sinop
O veículo explodiu logo após ser estacionado na garagem da residência da mãe do proprietário, o advogado Adeclecy Ferreira Marques Junior, na rua das Violetas, 581, centro da cidade.
Por pouco não acontece uma tragédia. O sinistro aconteceu às 20h22 minutos. A guarnição do 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros, comandada pelo tenente-coronel Julio Cezar Rodrigues, chegou e evitou o pior, apagando o fogo.
Com este, sobe para 25 o número de explosões do Vectra nos últimos 10 anos. Cinco desses casos ocorreram em Mato Grosso. O mais grave deles vitimou quatro pessoas carbonizadas, sendo três delas da mesma família.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Tragédia em Três Lagoas - MS

terça-feira, 3 de março de 2009
Explosão do Vectra no bairro Cidade Alta
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
TJ nega liminar para a GM no caso da explosão do Vectra

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Discussão no clube do Vectra

Torro Vectra cd.
kadu
Vectra Clube. "
"É galera, toma cuidado sim, já vi 2 pegando fogo tbm... na bandeirantes aqui em SP e um em floripa. Abraços Bernardo Medeiros" (sic.)
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Mais um Vectra pegando fogo
Tragédias anunciadas?
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
TVCA revela drama das vítimas de explosão do Vectra
Em reportagem de afiliada da Globo, família denuncia defeito de fabricação de carro da GM e clama por Justiça
João Negrão
Cuiabá (MT)
A TV Centro América, afiliada da Rede Globo em Cuiabá, veiculou na manhã desta quinta-feira (19.02) reportagem sobre o drama da família que perdeu três de seus membros na explosão de um Vectra em agosto de 1999. A matéria, levada ao ar no Bom Dia Mato Grosso, mostra que a General Motors, fabricante do veículo, foi condenada pela Justiça de Mato Grosso porque houve falha na fabricação do modelo. A juíza Amini Haddad Campos, da 9ª Vara Cível de Cuiabá, condenou a montadora a indenizar os parentes e determinou que a GM comunicasse o consumidor sobre os riscos com o modelo Vectra.
A reportagem da Centro América mostrou depoimento do senhor Heronides de Aquino Araújo Filho e da senhora Edda Araújo. Eles são filhos de Heronides de Aquino Araújo e de Ítala Pedemonte Araújo e irmãos de Antonio Salvino Pedemonte Araújo. Os três morreram carbonizados junto com Maria Dometila Pinto Gusmão, quando o Vectra explodiu próximo a Barra do Garças, para onde a família ia visitar parentes. Dona Edda também estava na viagem, mas deixou o veículo em Primavera do Leste quando a família decidiu diminuir o peso do carro tiram parte da bagagem.
Dona Edda, junto com o motorista da família, seguiram viagem em outro veículo dos Araújo com a bagagem que restou. Eles trafegavam alguns quilômetros atrás e passaram pelo Vectra em chamas e os corpos carbonizados no asfalto. O motorista percebeu que o acidente era com a família, mas nada revelou a dona Edda. Seguiram direto para Barra do Garças, onde o motorista mobilizou familiares e assistência médica para dona Edda, que a essa altura dos acontecimentos já percebia que algo de errado havia acontecido com seus pais e irmão.
De acordo com laudo técnico apresentado à Justiça, a explosão do Vectra foi ocasionada por falha no sistema de distribuição de combustível. Outras denúncias semelhantes já foram feitas. Somente em Cuiabá, mas dois casos de incêndio de Vectra ocorreram. Um deles foi no bairro Cidade Alta, no dia 23 de novembro do ano passado, quando um Vectra de propriedade de Vicente Ferrati explodiu na casa de seu filho. Desde seis meses após a compra do carro, em 1999, o proprietário começou a notar vários problemas, entre os quais um forte cheiro de gasolina. "Entrei em contato com a concessionária, foram trocadas peças e de nada adiantou. Depois apareceu o tanque rachado. Então notifiquei judicialmente da GM, que não me atendeu. Resolvi deixar o carro na garagem", relatou.
O outro caso aconteceu na Usina Termelétrica de Cuiabá, na época administrada pela norte-americana Enron. Foi em 2001, quando um dos diretores estacionou o Vectra no pátio da empresa e, poucos minutos após deixar o carro, houve a explosão. A atual diretoria da empresa nega a existência do acidentes, mas ex-funcionários que presenciaram e até ajudaram a apagar o fogo, confirmam.
Mais outro caso aconteceu em Poconé, mas depois de um acidente no dia 10 de agosto, também do ano passado, na Rodovia MT060, também noticiado pela TV Centro América. Na época três pessoas morreram no Vectra que explodiu após bater de frente com uma caminhonete.
Pelo menos 23 explosões com o Vectra foram registradas nos últimos dez anos. Uma tabela elaborada pelos advogados das vítimas revela que a maioria deles aconteceu sem nenhum motivo aparente. Ou seja, os veículos explodiram estacionados ou trafegando, mas sem envolvimento em acidentes. Há casos também catalogados de clientes que conseguiram reparar os problemas de distribuição de combustíveis, evitando sinistros. Mas há ainda casos em que mesmo com reparos os carros pegaram fogo, mas a montadora acabou firmando acordo e entregando um outro veículo zero para o cliente lesado.
Mesmo com essas denúncias de ocorrências, a GM se nega a realizar recall do Vectra. No Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, existe uma Procedimento Administrativo apurando a recusa da montadora de realizar o recall. Depois de analisar as denúncias e ouvir a versão da fábrica – que alega nunca ter recebido reclamação de clientes -, o DPDC enviou o caso para o Grupo de Estudos Permanentes de Acidentes de Consumo (GEPAC).
O envio da ação para o GEPAC é a última etapa do procedimento administrativo. O Grupo é composto por representantes do Ministério Público Federal de São Paulo, do Ministério Público Estadual de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, Procon de São Paulo e Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC). Esta instância é que vai concluir se a GM errou ao não convocar o recall e aplicar as sanções cabíveis.